O Edição Limitada orgulha-se de ser o primeiro órgão de imprensa a entrevistar os Death Grips e a tornar públicas informações sobre o line-up do projecto antes de qualquer outro jornal/site/organização ou até mesmo a própria banda. Conseguimos então conversar com uns muito introspectivos Death Grips, logo a seguir a um ensaio por volta da uma da manhã. Passo então a citar:
Bem... Antes de mais: obrigado por nos darem a oportunidade de conversar com os masterminds por detrás do projecto que são os Death Grips.
DG: Nós é que agradecemos por ouvirem a nossa música!
Antes de falarmos sobre a mixtape Exmilitary, gostava de vos perguntar... porque é que há tão pouca informação sobre a banda na internet? Foi uma opção vossa ou crêem que não é algo assim tão importante: DG: Claro que é uma opção falar sobre nós como indivíduos, mas não é uma prioridade. Inicialmente apenas queriamos que as pessoas se focassem unicamente na nossa música, o seu conteúdo e energia. Definitivamente não estamos interessados em expor ou diluir a nossa música em ego. Trabalhamos como um organismo singular chamado Death Grips e queremos manter as nossas mentes colectivamente concentradas nesse mesmo organismo para maximizar o seu som.
De onde veio o nome Death Grips? DG: O Flatlander (o vocalista) que foi quem começou o grupo é que se lembrou disso. Claro que há dualidade no nome mas veio daquela cena que está a freezar os telemóveis e dispositivos tecnológicos.
Como é que o grupo nasceu? Como é que o som da banda começou a ganhar forma? Foi um choque de interesses musicais de cada membro ou vocês já tinham o produto final pensado? DG: Nós começámos na bay area de Sacramento no ano passado. Todos nos conheciamos através de amigos em comum e alguns de nós éramos vizinhos. Costumávamos encontrar-nos para ficarmos todos fodidos e ouvir discos toda a noite, falar da vida, vibrar com as merdas e tripar com o som. Começámos a trabalhar em música todos os dias juntos e rapidamente percebemos o quão as nossas mentes eram creativamente abertas e quão poderosas eram musicalmente. Temos estado nisto todos os dias desde então...
A capa do Exmilitary... O que é que ainda não foi dito sobre ela? DG: Um dos membros teve aquela foto durante dez anos na carteira e então tornou-se um objecto de poder. Vimos isso como destinado, ele guardava a foto por uma razão.
O único membro da banda que eu sabia que integrava o grupo era o Zach Hill. Ele teve um grande papel na creação do som que conhecemos dos Death Grips? Os Hella, Holy Smokes e assim eram grandes influências para o resto do grupo? DG: O Zach entrou na banda em Dezembro de 2010, ela era nosso vizinho e nós sabíamos que ele tocava bateria e produzia beats. A sua influência no grupo é igual à dos restantes, trabalhamos todos como um.
Devemos ter alguma expectativa para o vosso LP a sair ainda este ano? Alguma colaboração especial? DG: Nenhuma colaboração, nenhuma expectativa, simplesmente só aquela energia crua.
Bem... obrigado pelo vosso tempo. Foi um prazer falar convosco e boa sorte com tudo, pessoal! DG: Hey, António e resto da equipa, obrigado pelo vosso interesse na nossa música e esperamos conhecer-te no futuro!
Ouçam e saquem a mixtape dos Death Grips, Exmilitary, já em baixo. Podem também ler a review ao trabalho da banda aqui.
O Edição Limitada é um podcast, site e vlog amador com o objectivo de dar a conhecer o melhor que se faz no mundo da música alternativa criado por Diogo Lima. Aqui fazem-se reviews escritas, fala-se de novos e velhos autores, são propostos downloads de coisas novas e muito mais.
EM LOOP
Eis que Chrome Sparks a continua a dar cartas sem que ninguém dê realmente por ele. Com "Send The Pain On" temos mais da mesma electrónica refrescante capaz de nos levar numa viagem intergaláctica. Uma das grandes apostas para 2013
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